Os quadrinhos propõem imagens do mundo e produzem consciências críticas externando seus revezes e suas comicidades, constituindo-se assim, como uma possibilidade de ricas análises, sendo assim uma ferramenta de ensino e aprendizagem para o uso pelo professor. Desta forma, se apresentam como um instrumento midiático que pode contribuir no imaginário infantil e de pessoas com dificuldades de alfabetizarem-se, pois os desenhos (imagens) representam quase sempre o escrito.
Transcendendo ao aspecto específico de sala de aula, os quadrinhos se remetem a uma consciência de mundo, expressas por seu autor e, que produz no outro um sentido e significado apropriado a partir de sua visualização.
A partir da via fenomenológica, este livro parte da premissa que os quadrinhos são possibilidades psicopedagógicas de ensino e aprendizagem. É por meio desta via de sentido e significados que o autor manifesta a riqueza teórica destes, e do quanto seus conteúdos servem a uma interpretação de suas histórias para além do lúdico, do riso pelo riso, mas também com uma função de diálogo, reflexão e potencialização de uma consciência crítica naquele que o lê. Neste sentido, esta obra esboça uma psicopedagogia fenomenológica que tem como foco central a análise dos conteúdos quadrinísticos como linguagem e percepção filosófica de homem-mundo e sociedade.



A renda total deste livro será destinada a uma casa de passagem, que lida com crianças carentes em Hélio Ferraz-SERRA-ES.